Uma Campanha Alegre
Evidentemente que qualquer comparação entre o livrinho que reúne as célebres “Farpas” de Eça nos idos de 1871 e a actual campanha presidencial é pura coincidência. Passaram 135 anos, que diabo! De outra maneira não podia ser.
É por isso que não devemos rir de ouvir Cavaco Silva reclamar que é necessário lutar contra a lógica do cartão partidário na Administração Pública, onde as nomeações, segundo o candidato, devem ser feitas segundo o mérito. Nem devemos rir quando ouvimos Mário Soares proclamar a pés juntos que, se ganhar, fica só cinco anos em Belém. Nem devemos rir quando ouvimos Alegre dizer que dissolveria o Parlamento se o abastecimento de água fosse privatizado.
Não, não devemos rir. Devemos sim continuar a fazer o que estiver no modesto alcance de cada um para tentar mudar este triste estado em que ficou o Estado, depois de trinta anos de semi-presidencialismo.
(publicado na edição de hoje do Democracía Liberal)
É por isso que não devemos rir de ouvir Cavaco Silva reclamar que é necessário lutar contra a lógica do cartão partidário na Administração Pública, onde as nomeações, segundo o candidato, devem ser feitas segundo o mérito. Nem devemos rir quando ouvimos Mário Soares proclamar a pés juntos que, se ganhar, fica só cinco anos em Belém. Nem devemos rir quando ouvimos Alegre dizer que dissolveria o Parlamento se o abastecimento de água fosse privatizado.
Não, não devemos rir. Devemos sim continuar a fazer o que estiver no modesto alcance de cada um para tentar mudar este triste estado em que ficou o Estado, depois de trinta anos de semi-presidencialismo.
(publicado na edição de hoje do Democracía Liberal)
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