O Eleito

quarta-feira, novembro 30, 2005

Garcia E A Informação

O candidato do MRPP, Garcia Pereira, que ontem apresentou uma queixa na Comissão Nacional de Eleições (CNE) por não participar nos debates televisivos, disse mesmo que, se fosse eleito presidente, demitiria o Governo de José Sócrates, por ter violado compromissos eleitorais - "obviamente, demito-o". E acrescentou que teria um papel bem "mais interventivo" que Jorge Sampaio. (Fonte)

A brincar a brincar, Garcia Pereira vai levando a água ao seu moinho. Gostei especialmente do "obviamente, demito-o". Entretanto, já que apenas cinco vão à televisão, proponho que pelo menos se façam bonecos dos outros nove para participar nos debates do contra-informação (menos de 9, porque pelo menos o Garcia Pereira já tem boneco; por isso é que não se queixa no que toca ao Contra-informação).

3 Comments:

Blogger Biranta said...

Não concordo com ele quanto ao: "obviamente demito-o". Eu, se fosse Presidente, também, "obviamente", o demitia, não só por ter violado compromissos eleitorais, mas por ter uma governação desastrosa, criminosa, que cada vez mais compromete o futuro do País. Só que seguiria outro caminho: perguntava à população se concorda com o desempenho do governo e do parlamento, etc.
O resultado seria o mesmo, quanto à demissão do governo... Mas ninguém quer ver substituídos uns arbítrios por outros... que podem ser igualmente tendenciosos e impeditivos do progresso do País.
Decididamente, os nossos polítocos têm de passar a ter outra visão da democracia e aprender a implementar práticas que garantam, efectivamente, o respeito pela vontade e interesses do povo... decididos pelo próprio povo...
Com verdadeiros lideres isto resulta e é muito eficiente. É claro que, para os políticos profissionais, ligados a filiações partidárias, tem uma desvantagem: impede as suas próprias (e dos seus partidos) ideias sectárias (sem expressão na sociedade) e compadrios...

11:49 da manhã  
Blogger Pedro Santos Cardoso said...

Caro Paulo, lembre-se: maiuscular as iniciais dos títulos dos posts!

1:34 da tarde  
Blogger Biranta said...

Você é uma romântica Manuela!
Exigia-lhes! Pois... Por acaso eu também já pensei nisso e cheguei à conclusão de que não resultaria, porque "não se pode exigir, a ninguém, que dê o que não tem". A exigência (e a garantia de responsabilização, em caso de falha) tem de ser prévia, para que só os que são capazes "se cheguem à frente". Toda a gente tem noção das suas limitações (se não, deve passar a ter, aprender a ter), mas se não houver exigência externa, porque é que um qualquer não pode ocupar qualquer lugar? Se não for ele é outro, que pode ser tão mau ou pior... Depois também há as pressões e os controlos de grupos... que têm de deixar de "ter cabimento". Nestas coisas é bom saber decidir em função da complexidade das situações, mas sem perder de vista o essencial: garantir soluções e a sua eficiência...

9:22 da tarde  

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