Algum Responderá?
O Grupo de Amigos de Olivença escreveu uma cartinha a todos os candidatos presidenciais com umas perguntinhas sobre o problema de Olivença. Aqui a transcrevo com gosto:
«Candidata-se Vossa Excelência a Presidente da República, o mais elevado cargo do Estado e a quem está constitucionalmente atribuído garantir a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas.
Tendo em conta que:
a) É tarefa fundamental do Estado garantir a independência nacional e criar as condições que a promovam (art.º 9.º, al. a), da Constituição da República);b) É obrigação do Estado assegurar a defesa nacional e garantir a integridade do território (art.º 273.º);
c) Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu, aí se englobando Olivença e o seu termo (art.º 5.º, n.º 1);
d) O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre ele exerce (art.º 5.º, n.º 3);
e) Olivença encontra-se ocupada por Espanha, situação essa jamais aceite ou legitimada por Portugal e por este repudiada desde 1808 (Manifesto do Príncipe Regente de 1 de Maio).
Gostaríamos de conhecer o entendimento de Vossa Excelência, enquanto candidato, sobre:
1.º - A política a seguir pelo Estado Português para garantir e tornar efectivos os seus direitos sobre Olivença;
2.º - As medidas a tomar em defesa da cultura portuguesa em Olivença e entre os oliventinos, designadamente a língua, e de modo a afastar a ameaça que consciente e propositadamente lhe foi colocada desde há muito.
3.º - A oportunidade de colocar o conflito na agenda diplomática Luso-Espanhola e lhe dar visibilidade.
E, especialmente, gostaríamos de saber o que pensa fazer, caso seja eleito, para propiciar a resolução do conflito no respeito pela História, pela Cultura e pelo Direito».
Olivença é terra portuguesa!
2 Comments:
Resta saber se os habitantes d Olivença estão de acordo. São bem capazes de preferir depender de Espanha, uma vez que só têm a perder...
Já há muito que os nossos políticos, com toda a sua perfídia e pouca vergonha, destruiram quaisquer hipóteses de patriotismo. O romantismo (patriótico) não garante a cobrevivência das pessoas...
É assim um pouco com as liberdades e a "democracia"; ninguém as quer às custa da miséria e da fome. Por isso é tão importante desmascarar que "isto" nada tem a ver com liberdade e muito menos com democracia...
No prefácio de "Um político confessa-se", Franco Nogueira perguntava-se se no que restara de Portugal (1987) ainda existiria alguém interessado por qualquer "coisa" nacional... Pobre de mim, ouso fazer minhas as palavras do antigo grande ministro Português dos negócios estrangeiros.
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