O Eleito

sábado, janeiro 21, 2006

Dinamismo E Dinâmicas

Os rivais do Prof. Cavaco vivem um problema atroz: como transformar uma dinâmica de derrota mitigada, dada pelo decréscimo dos números do camisola amarela nas sondagens da última semana de campanha, numa dinâmica de vitória? Só o poderiam fazer com grande dinamismo e, sabendo disso, desdobraram-se em declarações que são, por vezes, verdadeiros tiros no pé. A última do candidato presidencial do Eng.º Sócrates misturava um duplo conformismo. Disse: «Façam o que fizerem os nossos adversários, temos de andar alegres». Uma dual confissão de fracasso, em que a primeira parte da frase se dirige ao ganhador e a segunda parece uma admissão de derrota face ao concorrente mais próximo. O vencedor que se profetiza, por seu lado, não criou o dinamismo falso de puxar pelas massas. Deixou que estas fossem dínamo por seu risco, mas conta dele. Os jogos estão feitos. E cinco dos candidatos também...

1 Comments:

Blogger Biranta said...

Coitado do Cavaco! Quando aparece sinto um misto de dó, constrangimento e repulsa que nem sequer sei explicar. Só Soares lhe ganha... em repulsa.
Mas pronto! Balsemão não diz que "vende" presidentes como vende sabonetes?
O pior é que, numa eleição desta dimensão conta tudo e principalmente o sentimento... Os cidadãos devem sentir-se "confortáveis" com "a presença" do Presidente... É importante para o "nosso" orgulho, como nação...
E aquela admissão, descarada, da falsidade das sondagens, que fezz com o Cavaco tanto "suplicasse" aos indecisos?
Eu disse isso, desde o princípio. As sondagens iriam aproximar-se dos resultados reais, à medida que as eleições se aproximassem, por uma questão de "credibilidade" de quem as faz...
Patranhas, vigarices, porcarias, poucas vergonhas... É assim que se vende um palhaço para Belém, quando a gente queria um PRESIDENTE, o que quer dizer que "o triste espectáculo" segue dentro de momentos...

10:21 da manhã  

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