A Dificuldade De Escolher Um Candidato!
Em 2005/08/22, num post intitulado: “Alteração do Sistema Eleitoral”, escrevi, a propósito da Eleição para a Presidência da República.
“…devendo os candidatos, para se puderem candidatar, declarar solenemente que não pertencem (nem pertenceram nos últimos 5 anos) a algum partido, ou a qualquer outra organização com filosofia específica e disciplina de grupo submetida aos respectivos interesses, como é o caso da Maçonaria, Opus Dei, etc.
…
Isto para acabar com a ditadura da partidocracia, com o tráfico de influências, comuns a todas essas organizações e a outras; “sistema” que já faliu, há muito tempo, como se pode ver pelo descalabro da nossa situação.
…
O que quero dizer aqui, alto e bom som, é que não concordo com sectarismos, com este tipo de presunção, seja de quem for. O que todos temos de aprender a fazer é respeitar as opiniões dos outros e, mesmo assim, encontrar as formas, as práticas democráticas, que permitam resolver os nossos problemas comuns. Porque, afinal de contas, estamos todos no mesmo barco!
…
Daqui uma das minhas grandes dificuldades de “escolha” entre os candidatos actuais. Todos os candidatos actualmente existentes têm (a condicionante da) filiação partidária. E se não assumem essa condicionante, têm outras semelhantes, ou ainda piores; como se pode constatar da leitura, mesmo que descuidada, dos respectivos “Manifestos”.
A eleição do Presidente é apartidária e esse princípio tem muitos adeptos, na nossa população. Por isso a estratégia de alguns, como é o caso de Cavaco Silva, de se apresentarem como “apartidários”. Mas ele tem, sempre teve, as mesmas condicionantes, ou piores.
O principal problema da visão partidocrática é a submissão absoluta aos actuais “critérios”, dos actuais notáveis e a exclusão da opinião e vontade da maioria dos cidadãos. Essa é uma característica comum a todos os candidatos, claramente assumida.
Cada um arenga umas quantas teorias, que pretende impingir como boas, porque têm uma dada “etiqueta”. Mas nenhuma dessas teorias passa disso mesmo, de demagogia, na prática não existe qualquer diferença, não há uma única dessas “teorias” onde os cidadãos e as suas ideias e as suas opiniões, contem.
Por isso não adianta “escolher” um candidato, nem votar, porque nada, do essencial, vai mudar. Sem que “isto” mude, nenhum dos nossos problemas essenciais pode ser resolvido.
Para que “isto” mude há que reforçar a democracia, aumentar as possibilidades de controlo da população sobre as actuações das instituições que dizem representar-nos. Porque doutro modo (do modo actual) o caminho é sempre a descer para o abismo.
Sucede que, para governar, bem, a sociedade, existe um conjunto de regras e princípios, dos quais o principal é a honestidade. Princípios que esta gente não aplica, de que se sente isenta, apenas porque eleita por umas maiorias, inexistentes.
A minha filosofia de base (todos sabem) é de que existem soluções e as pessoas adequadas… Mas também há que ter em conta que, existindo as soluções, elas têm de ser procuradas e “implementadas” por quem detém o poder, pelos políticos.
Mas os políticos só “correrão atrás” das soluções, se forem forçados a isso, se forem “cercados”, responsabilizados pelo que fazem. Também é por isso que eu defendo A VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO.
Até a cerrada censura que tem sido feita pelos partidos e outras instituições, ou organizações, ou até mesmos os OCS, a estas propostas, que eu sei não serem só minhas e que têm muita aceitação, entre a população, demonstram que os candidatos são todos iguais e “andam todos ao mesmo”.
“…devendo os candidatos, para se puderem candidatar, declarar solenemente que não pertencem (nem pertenceram nos últimos 5 anos) a algum partido, ou a qualquer outra organização com filosofia específica e disciplina de grupo submetida aos respectivos interesses, como é o caso da Maçonaria, Opus Dei, etc.
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Isto para acabar com a ditadura da partidocracia, com o tráfico de influências, comuns a todas essas organizações e a outras; “sistema” que já faliu, há muito tempo, como se pode ver pelo descalabro da nossa situação.
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O que quero dizer aqui, alto e bom som, é que não concordo com sectarismos, com este tipo de presunção, seja de quem for. O que todos temos de aprender a fazer é respeitar as opiniões dos outros e, mesmo assim, encontrar as formas, as práticas democráticas, que permitam resolver os nossos problemas comuns. Porque, afinal de contas, estamos todos no mesmo barco!
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Daqui uma das minhas grandes dificuldades de “escolha” entre os candidatos actuais. Todos os candidatos actualmente existentes têm (a condicionante da) filiação partidária. E se não assumem essa condicionante, têm outras semelhantes, ou ainda piores; como se pode constatar da leitura, mesmo que descuidada, dos respectivos “Manifestos”.
A eleição do Presidente é apartidária e esse princípio tem muitos adeptos, na nossa população. Por isso a estratégia de alguns, como é o caso de Cavaco Silva, de se apresentarem como “apartidários”. Mas ele tem, sempre teve, as mesmas condicionantes, ou piores.
O principal problema da visão partidocrática é a submissão absoluta aos actuais “critérios”, dos actuais notáveis e a exclusão da opinião e vontade da maioria dos cidadãos. Essa é uma característica comum a todos os candidatos, claramente assumida.
Cada um arenga umas quantas teorias, que pretende impingir como boas, porque têm uma dada “etiqueta”. Mas nenhuma dessas teorias passa disso mesmo, de demagogia, na prática não existe qualquer diferença, não há uma única dessas “teorias” onde os cidadãos e as suas ideias e as suas opiniões, contem.
Por isso não adianta “escolher” um candidato, nem votar, porque nada, do essencial, vai mudar. Sem que “isto” mude, nenhum dos nossos problemas essenciais pode ser resolvido.
Para que “isto” mude há que reforçar a democracia, aumentar as possibilidades de controlo da população sobre as actuações das instituições que dizem representar-nos. Porque doutro modo (do modo actual) o caminho é sempre a descer para o abismo.
Sucede que, para governar, bem, a sociedade, existe um conjunto de regras e princípios, dos quais o principal é a honestidade. Princípios que esta gente não aplica, de que se sente isenta, apenas porque eleita por umas maiorias, inexistentes.
A minha filosofia de base (todos sabem) é de que existem soluções e as pessoas adequadas… Mas também há que ter em conta que, existindo as soluções, elas têm de ser procuradas e “implementadas” por quem detém o poder, pelos políticos.
Mas os políticos só “correrão atrás” das soluções, se forem forçados a isso, se forem “cercados”, responsabilizados pelo que fazem. Também é por isso que eu defendo A VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO.
Até a cerrada censura que tem sido feita pelos partidos e outras instituições, ou organizações, ou até mesmos os OCS, a estas propostas, que eu sei não serem só minhas e que têm muita aceitação, entre a população, demonstram que os candidatos são todos iguais e “andam todos ao mesmo”.
4 Comments:
Mas o que significa isso de «valoração da abstenção»? Em termos concretos, qual seria a consequência dessa valoração?
Boa pergunta.
E acrescento que apesar de tudo, há uma diferença entre partidos políticos (mesmo o BE) e a Opus Dei, Maçonaria, FCP, etc.
Voltarei À valoração da abstenção, em post curto.
Há diferença Mário? Tem de me emprestar a sua candeia...
Por favor, Biranta.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Basta isto :
Os partidos são eleitos para o poder.
As organizações exercem-no por vias travessas.
Não confundamos os passageiros detentores do poder nos partidos com os próprios partidos.
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