Pacheco, O Linebacker
Há quem diga que o candidato Cavaco é tão bestial que nem precisa que o defendam. Os últimos acontecimentos são prenúncio de que a soberba é sempre má conselheira.
Quem é muito experiente nestas coisas não se fia na infalibilidade do homem. O Pacheco Pereira sabe que o professor precisa de guarda-costas da argumentação. Esta mania de ler os jornais atrasados que ficam esquecidos na pasta, no quarto, na sala, no carro, no WC e tudo quanto é lugar, levou-me a reler um artigo de Pacheco Pereira (Público de 15 de Dezembro) dedicado às presidenciais. Bem... na verdade dedicado a Francisco Louçã. Diz aí o Pacheco: «O Mundo de Louçã, que é transparente para quem conheça as suas posições, é obscuro para quem apenas o ouça a fazer grandes debates e para a maioria das audiências que o conhece apenas da televisão e da propaganda». Até concordo, mas se o texto dissesse qualquer coisa como «O Mundo de Cavaco...» concordaria ainda mais! Pacheco deve saber o que diz e deve saber ainda mais o que não diz. Em abono da verdade teremos de reconhecer que o que é dito sobre o bloquista não traz nada de novo, quase tudo o que é dito com alguma relevância é reversível para qualquer outro candidato. Mas o que terá levado o magnífico Pacheco a dedicar uma crónica ao Francisco Louçã? A resposta está no cenário: Cavaco não saiu lá muito bem tratado da escaramuça que teve com o líder bloquista, tendo ainda por cima o debate decorrido no terreno do professor: a economia. Cavaco saiu ferido pelas armas que ele próprio havia escolhido. É aqui que aparece Pacheco Pereira a desempenhar as funções de Left Linebacker do futebol americano, executando, num belíssimo mas ineficaz gesto técnico, um clipping (cortar a corrida do adversário lançando o próprio corpo às pernas deste). Contudo, Louçã parece estar em forma.
Quem é muito experiente nestas coisas não se fia na infalibilidade do homem. O Pacheco Pereira sabe que o professor precisa de guarda-costas da argumentação. Esta mania de ler os jornais atrasados que ficam esquecidos na pasta, no quarto, na sala, no carro, no WC e tudo quanto é lugar, levou-me a reler um artigo de Pacheco Pereira (Público de 15 de Dezembro) dedicado às presidenciais. Bem... na verdade dedicado a Francisco Louçã. Diz aí o Pacheco: «O Mundo de Louçã, que é transparente para quem conheça as suas posições, é obscuro para quem apenas o ouça a fazer grandes debates e para a maioria das audiências que o conhece apenas da televisão e da propaganda». Até concordo, mas se o texto dissesse qualquer coisa como «O Mundo de Cavaco...» concordaria ainda mais! Pacheco deve saber o que diz e deve saber ainda mais o que não diz. Em abono da verdade teremos de reconhecer que o que é dito sobre o bloquista não traz nada de novo, quase tudo o que é dito com alguma relevância é reversível para qualquer outro candidato. Mas o que terá levado o magnífico Pacheco a dedicar uma crónica ao Francisco Louçã? A resposta está no cenário: Cavaco não saiu lá muito bem tratado da escaramuça que teve com o líder bloquista, tendo ainda por cima o debate decorrido no terreno do professor: a economia. Cavaco saiu ferido pelas armas que ele próprio havia escolhido. É aqui que aparece Pacheco Pereira a desempenhar as funções de Left Linebacker do futebol americano, executando, num belíssimo mas ineficaz gesto técnico, um clipping (cortar a corrida do adversário lançando o próprio corpo às pernas deste). Contudo, Louçã parece estar em forma.
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