O Eleito

quarta-feira, novembro 02, 2005

Pela Positiva

Desde que me lembro que o país está em crise. Portugal é um país de crises, em depressão constante. Nos finais da década de 80 e início de 90, havia um processo e desenvolvimento jamais visto, as oportunidades floriam, havia empreendorismo e crescimento mas estavamos em crise. Da classe política nem se fala, sempre foi má.
Chegamos a estas eleições presidenciais com a crise do costume. Os candidatos não prestam. Pois eu penso que estas eleições presidenciais serão as melhores de sempre independentemente do vencedor. É vísivel que nenhum dos candidatos tem já muito a ganhar com estas eleições e mesmo assim estão lá todos. Cavaco Silva, primeiro ministro durante dez anos, o melhor do século, dizem. Mário Soares, herói da revolução e pai da democracia. Manuel Alegre, o candidato independente com possibilidades reais de vitória. Mais à esquerda, todos os líderes partidários avançaram, Louçã, Jerónimo, Carmelinda, Garcia e até o movimento humanista terá o seu candidato. A estes ainda se somam mais duas ou três candidaturas de pessoas mais ou menos desconhecidas que exercem o seu direito de cidadania. Temos um grande grupo de candidatos. Entre políticos profissionais, semi-profissionais e amadores estas eleições serão um hino à cidadania.

1 Comments:

Blogger Isabela Figueiredo said...

Os países, perdoa-me a comparação, são como as pessoas, como nós! Estamos sempre em crise, excepto em período de lua-de-mel e nos 2 primeiros dias das férias anuais, e mesmo asim, conheço casos... Estamos sempre em crise mas vamos andando, paracetamol daqui, nimesulida, acolá, "dá-me uma massagem na coluna, sim... não... espera... um bocado mais para baixo, mais ao meio..." e a coisa lá se vai desenrascando. Então como é que anda a França? Humm, um bocado constipada, mas lá foi trabalhar... Então, e o Reino Unido? Oh, tem feito muita quimioterapia, mas aquilo não tem remédio, vai-se aguentando... vamos lá ver o que diz o médico das próximas análises...
Porém, enquanto houver eleiçõezinhas livres, processos eleitorais transparentes, ainda não estamos mal, mal. Estamos apenas em crise!
Catástofre foi quando o D.Sebastião por lá ficou! Isso é que foi uma "ganda nóia!" :D

12:48 da tarde  

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