O Eleito

quarta-feira, outubro 26, 2005

Responde Um Dos Monárquicos De Serviço...

Dado que o Eleito estava à mão, respondo desde já ao desafio do Pedro.

Acho, em primeiro lugar, que a primeira pergunta se coloca a todo o tipo de regimes e não somente ao regime monárquico em que somente na mente dos que idealizam todos os regimes pela bitola do inglês, é que pensam que o chefe de regime é ao mesmo tempo o chefe da igreja. Nem nos países árabes de características monárquicas isso se passa.

Daí, a resposta passa pela fé e pelas características das pessoas e não pela definição absoluta. No entanto, posso-me atravessar que, por mim, seria um regime monárquico laico. Mas não porque tenha algo contra a Ingreja Católica. Aliás, sou totalmente contra os laivos de republicanismo e de laicismo serôdio que esquecem do facto que a esmagadora maioria da população portuguesa é católica.

Um exemplo? Entendo que apenas se devem retirar ícones religiosos de lugares públicos se assim for entendido como extremamente ofensivo/negativo por quem lá trabalhar...

Quanto aos poderes, falta-me alguns documentos, aos quais não tenho acesso neste momento por estar fora, mas claramente são só de uma monarquia constitucional, semelhantes aos poderes actuais: chefia de estado, soberania, chefia das forças armadas e talvez mais reforço do papel externo do chefe de estado.
Mas da discussão faz-se luz...
Para além disso, refiro, em relação à questão de Espanha referida anteriormente uma grande questão: se Juan Carlos não fosse rei, era muito provável que a Espanha tivesse muito mais atrasada, por uma simples razão, que é a do rei ser neste momento garante da soberania e da integridade do território, claramente à frente da estrutura de Governo. Se assim não o fosse, as lutas autonómicas teriam levado a outra dimensão de problema...

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