Inquérito Cívico
Gostaria de propôr aos meus caros “correligionários” do blogue O Eleito o seguinte desafio: definir as 7* questões essenciais que gostariamos de ver esclarecidas por todos os candidatos à Presidência da República. Não me refiro apenas a questões práticas que tenham a ver directamente com o exercício do cargo, mas também a questões de índole ideológica e filosófica, que vinculem os candidatos a compromissos elementares. As questões devem ser claras e isentas de “rasteirices” de baixa-política. O objectivo é a clarificação de posições sobre o que pensam e o que pretendem para o país estes cidadãos. Uma vez fixado, por consenso de todos os bloguitas participantes, o «Inquérito Cívico» deverá ser enviado via email para os sites/blogues oficiais dos candidatos, na esperança de que as respostas obtidas serão tão esclarecedoras quanto enriquecedoras do debate. Há dúvidas? Então que venham as perguntas!
[*Foi apenas por um acaso místico que me ocorreu este número. É claro que pode ser qualquer outro. Só uma condição: não podem ser demasiadas. Um questionário mais curto, exige perguntas mais pertinentes]
[*Foi apenas por um acaso místico que me ocorreu este número. É claro que pode ser qualquer outro. Só uma condição: não podem ser demasiadas. Um questionário mais curto, exige perguntas mais pertinentes]
4 Comments:
Pois claro.
O 7 nem é o número do Figo, de quem o Manuel Alegre fez um poema. :-)
Agora a sério. Acho uma excelente sugestão.
Não estou a favor nem contra. Não tenciona participar, porque considero o tempo perdido. Neste país, todos sabemos o que valem os compromissos eleitorais. Valem muito menos do que em qualquer outro país... (porque a nossa classe política é menos digna e menos séria). Todos sabemos como são feitos os discursos eleitorais e as respectivas promessas: de forma a que cada um ouça o que quer ouvir, mas sem qualquer significado quanto a compromissos dos candidatos. Depois de eleitos, os primeiros a serem corridos, reduzidos à sua ínfima dimensão, de profissionais descartáveis, de usar e deitar fora, sao os "fazedores de discursos". Além disso, "fazer discursos" e "argumentar" são técnicas. Como tal nada valem para saber como vão agir os candidatos...
Ó Biranta, está no seu direito! Mas olhe que tenho pena. Outra coisa: o discurso e a argumentação, mesmo se tratando de técnicas instrumentais, podem ser excelentes indicadores da acção dos sujeitos. Principalmente se forem devidamente desmontados...
David,
para que você tivesse razão, era necessário que os eleitos, quando no exercício dos cargos, "nos" dessem alguma atenção, ou usassem espelhos... Enfim um pouco mais de idoneidade... Que a nossa classe política terá que conquistar, algum dia, seja a que preço for...
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